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Com o aumento da expectativa de vida, percebemos um aumento significativo no número de idosos no Brasil. Segundo o IBGE, as pessoas com mais de 60 anos já superam os 23 milhões, mais do que o dobro do registrado em 1991, mostrando uma tendência de envelhecimento da população brasileira.
Sabemos que a manutenção das capacidades cognitivas no envelhecer é uma condição diferencial de qualidade de vida e de preservação da autonomia. Aumentam os estudos mostrando que alguns componentes ao longo da vida estão fortemente relacionados com a minimização das perdas nas habilidades esperadas na idade avançada, e que aparecem de forma ainda mais impactante no caso dos quadros neurodegenerativos. É a chamada “Reserva Cognitiva”.


Em metáfora, seria uma forma de investimento, uma poupança de recursos cognitivos ao longo da vida, visando garantir um melhor futuro em termos de habilidades e autonomia no envelhecer. Dentre os fatores associados a menores prejuízos no envelhecimento, destacam-se aspectos relacionados à (1) genética, (2) escolaridade e intelectualidade (tempo investido em estudos, leituras ou em atividade laboral), (3) atividade física e (4) hábitos de socialização (envolvimento em atividades de lazer e de interação social).
A reserva cognitiva continua a evoluir ao longo da vida, o que significa que nunca é tarde para modificar hábitos e inserir estímulos saudáveis à rotina. A Bitácora Centro de Neuropsicologia oferece diferentes espaços e oportunidades de estimulação cognitiva, interação e socialização, seja através de atividades planejadas em formato individualizado, de programas de estimulação em grupos e de oficinas práticas e psicoeducativas.

Thaís Landenberger é psicóloga e coordenadora dos Programas de estimulação cognitiva na Casa Bitácora. Apaixonada por viajar, fazer novas amizades e contemplar histórias de vida.

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